jeudi 12 janvier 2017

AS 21 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES


Esta é uma selecção de perguntas sobre o cancro elabora a partir das mensagens recebidas através do Twitter, Facebook e blogues. Escolhi as 21 perguntas mais frequentes.

1. O cancro é uma doença ou são muitas? Continuam a aparecer novos tipos?
Na verdade, são cerca de 200 doenças, que têm coisas em comum, mas também têm muitas diferenças. Julgamos que já descobrimos a maior parte deles, embora, à medida que vamos conhecendo os detalhes genéticos, possamos subdividi-los com mais cuidado. Isso não quer dizer que não seja possível encontrar mais.


2. Um tumor é o mesmo que um cancro?

Não exactamente. Os tumores malignos são cancros mas os tumores benignos não. E nem todos os cancros são tumores: as leucemias, por exemplo, são um aumento de células no sangue.

3. O cancro dá-se em todas as espécies animais ou só nos mamíferos?
Os animais também têm cancro, e não são só os mamíferos; encontrámo-lo em peixes e até em dinossauros. E em plantas também. Parece que a maioria dos seres vivos formados por mais de uma célula pode ser susceptível de sofrê-lo. As bases de todos estes cancros são parecidas, mas apresentam-se de formas diferentes em cada organismo.

4. Porque é que quando se cura de um cancro pode ser que este volte, embora lhe tenham dito que o tratamento "correu bem" e que "limparam tudo"?
Uma só célula maligna é capaz de se multiplicar até provocar um cancro. Os tratamentos de que dispomos nem sempre conseguem eliminá-las todas, por isso, anos depois, o cancro pode voltar, já que basta que tenha ficado uma delas para o processo começar de novo.

5. O cancro em crianças tem melhor ou pior prognóstico do que nos adultos?
Melhor. 75% dos casos infantis e juvenis curam-se, e 75% das mortes por cancro verificam-se a partir dos 65 anos.

6. Se o cancro da mama tem uma parte de risco que se deve à herança genética, quantas gerações devem passar para quebrar este "malefício"?
Ainda não conhecemos os factores que determinam a predisposição genética para sofrer de um cancro da mama, excepto alguns casos de síndromes hereditárias. Portanto, é difícil prever que padrão segue e como passará para os filhos. Dependerá de quantos genes estejam implicados, em que cromossomas estejam, etc.

7. Como é possível que um cancro se apresente de forma tão repentina? Por exemplo, numa pessoa que até uma semana antes não tinha qualquer problema nem incómodo. E que já seja demasiado tarde para fazer alguma coisa.
O cancro demora anos a evoluir, não aprece da noite para o dia. O que acontece nestes casos é que, devido à sua localização, o cancro foi crescendo e tornando-se agressivo sem que interferisse com a saúde. Portanto, ninguém se tinha dado conta de que estava ali. Quando dá o primeiro sinal, já está em fases muito avançadas, por isso, as opções de tratamento são muito reduzidas.

8. Nos casos em que parece haver uma certa predisposição familiar, deve-se fazer algum tipo de actuação preventiva?
A mesma que se faria se não tivessem antecedentes, e sobretudo, não fumar, controlar o peso e fazer exercício. Mas é especialmente importante fazer revisões periódicas.

9. Porque é que há pessoas que fumam e não têm cancro do pulmão?
Porque num cancro, além dos elementos tóxicos que o podem causar, as defesas de célula e do corpo e a sorte também têm um papel importante. Fumar aumenta muitíssimo a probabilidade de sofrer de um cancro, mas isso não quer dizer que todos os fumadores tenham um.

10. Algumas teorias relacionam o sofrimento, a angústia ou a ansiedade com diferentes tipos de cancro, e até o carácter, a personalidade, etc. O que há de verdade em tudo isto?
Existe uma relação entre stress e cancro, mas não é de causa-efeito. O cancro aparece porque os genes se alteram, portanto precisamos de um desencadeador capaz de danificar o ADN. Sabe-se que o stress pode contribuir para o seu desenvolvimento.

11. Uma vez conheci um caso de uma mulher que tinha extirpado as mamas antes que se formasse um cancro, já que a maioria da sua família tinha sofrido de um, isto pode realmente evitar o cancro?
Sim. Este é um exemplo das síndromes hereditárias. Estas pessoas herdam um defeito conhecido num gene e têm quase 100% de possibilidades de sofrer de um cancro em jovens. Por isso, intervenções radicais como estas podem ser úteis. Isso não se deve confundir com a possível predisposição familiar, que significa apenas um certo aumento do risco, não a certeza de ter cancro. Nestes casos não se recomenda ser tão drástico.  

12. Se lhe encontram infecção pelo vírus do papiloma humano (VPH), há alguma maneira de prevenir o cancro do colo do útero ou só pode ir fazendo revisões anuais?
Uma grande parte das mulheres sexualmente activas sofreram Infecções pelo VPH ( acredita-se que 80%) mas apenas um número reduzido, menos de 1%, desenvolverá um tumor maligno. Ainda não se sabe que factores o determinam. De facto, 90% das Infecções resolvem-se sozinhas em menos de 2 anos e não trarão problemas, ou seja, encontrar o vírus num exame não é uma garantia de que se acabará por ter o cancro. Nestes casos, o que se deve fazer é continuar com as revisões, porque se as células malignas acabarem por aparecer, pode-se actuar a tempo. O cancro do colo do útero evolui normalmente de forma lenta, ou seja, com revisões espaçadas é suficiente. 


13. As análises para detectar o cancro são 100% seguras? 

Não. Todas dão falsos positivos (dizem que tem um cancro e não é verdade) e falsos negativos (não detectam o cancro quando há um). No entanto, as que usamos regularmente são bastante boas e têm uma percentagem de falsos positivos e negativos muito baixa. Mas ainda não existe a prova perfeita. Por isso, se podemos, usamos mais de uma quando procuramos cancros, e assim reduzimos os erros. Infelizmente, há muitos cancros para os quais não temos ´marcadores´, ou seja, coisas que possamos medir que nos avisem da sua presença em estádios iniciais. 


14. Porque a mim?

Esta é certamente a pergunta que a maioria das pessoas que têm cancro se coloca. A razão é a combinação da herança genética, dos factores tóxicos do meio e do azar. Mas o mais importante é recordar que o cancro não representa automaticamente uma sentença de morte, porque temos muitas ferramentas para o enfrentar, e ainda estamos a descobrir novas. 


15. Quantos cancros se curam hoje em dia?

Depende do tipo. Do testículo, praticamente todos. Do pâncreas, quase nenhum. Da mama, uma imensa maioria. Do pulmão, poucos. Se considerarmos a média de todos, podemos dizer que se curam mais ou menos metade.

16. A alimentação pode influenciar o risco de sofrer de cancro? 
Há alimentos que ajudam a preveni-lo?
A alimentação influencia em muitos níveis. A obesidade é um factor de risco do cancro e uma alimentação equilibrada pode evitá-lo. O álcool é uma substância cancerígena que, com frequência, faz parte dos nossos hábitos diários. E, por fim, julga-se que uma alimentação rica em legumes e frutas e baixa em carne e alimentos processados contribui para diminuir o risco. Além destas mudanças na alimentação, não se verificou que tomar nenhum alimento concreto reduza o risco. É verdade que há experiências laboratoriais que encontraram substâncias em alguns produtos que matam as células malignas, mas ainda temos de investigar mais para saber como se podem aplicar estes resultados à prevenção.

17. Se um cancro tem origem infecciosa, pode contagiar-se? Por exemplo, o sangue de alguém que tem leucemia pode ´infectar´outra pessoa?
Em princípio, não. Nunca se verificou que alguém apanhe um cancro ´infectando-se´por outra pessoa. Mas se, por exemplo, alguém desenvolveu um cancro do fígado devido a uma hepatite crónica e a infecção ainda lhe dura, logicamente pode passar a hepatite a outra pessoa. Isso não quer dizer que esta segunda pessoa acaba necessariamente por ter um cancro ao longo dos anos: há outros factores que intervêm. Por outro lado, conhece-se o caso de um cancro contagioso que afecta os diabos-da-tasmânia, um marsupial que vive na Austrália. Origina tumores malignos no focinho e transmite-se por contacto. Devido a este cancro, a população de diabos-da-tasmânia diminuiu perigosamente. Nos humanos ainda não se viu nada parecido. 


18. A quimioterapia é realmente efectiva ou é melhor utilizar radioterapia se os tumores estão localizados?

A quimioterapia e a radioterapia têm princípios e efeitos semelhantes e recomenda-se a utilização de uma ou de outra segundo o tipo de cancro e o quão avançado estiver. Se o tumor está localizado, a cirurgia é uma opção muito útil, mais do que a quimioterapia. Se o tumor é bastante pequeno, a radioterapia pode ter efeitos semelhantes à cirurgia. 


19. Para que pessoas seria recomendável fazerem uma análise dos genes para determinarem o risco de sofrer de cancro?

Este tipo de exames não são recomendáveis para a população em geral por agora, porque as variantes genéticas que conhecemos que estão associadas a um maior risco de sofrer de cancro são, de momento, poucas e estão mal definidas. Além do mais, a maior parte do risco de sofrer de um cancro é determinada pelo meio, não pelos genes, por isso, estas análises de predisposição não nos dizem grande coisa. Por outro lado, há famílias que têm síndromes hereditárias relacionadas com o cancro devido à mutação de um gene concreto. Estas pessoas deveriam mesmo fazer um estudo genético e um plano de prevenção especial.


20. É verdade que existem remissões espontâneas de cancros?

Verificam-se algumas remissões espontâneas, em casos extremamente raros, e não se sabe porquê. Talvez o cancro fosse pouco agressivo e o sistema imunitário conseguisse finalmente vencê-lo. Deve-se diferenciar das vezes que foi feito um diagnostico erróneo e a pessoa não tinha, na realidade, cancro, pois isso também acontece. 


21. Uma grávida pode passar um cancro ao seu filho?

É extremamente raro, mas verificaram-se alguns casos (desde 1866, há apenas 17 documentos). Nos primeiros 16 era apenas uma suspeita, mas no último, publicado em 2009, pôde-se comprovar com testes genéticos que uma célula cancerosa da mãe tinha superado as defesas do feto, que em princípio a deveriam destruir. Neste caso, a mãe não sabia que estava doente durante a gravidez: diagnosticaram-lhe uma leucemia 1 mês após o nascimento, e morreu pouco tempo depois. A criança desenvolveu um tumor aos 11 meses, mas parece que a cura foi total.


Revista: Vida & Saúde natural

DOENÇAS DE INVERNO

9 Dicas de Prevenção

O Inverno é a estação mais fria do ano e, com isso, muitas doenças são comuns nesta época do ano, como resfriados, gripes e até micoses.
Tome nota das nossas dicas para evitar as doenças mais comuns do inverno e aproveite o que essa estação tem de melhor.



1. Hidrate-se constantemente
O inverno pode ser muito seco em diversas regiões do país e, devido a isso, surgem doenças decorrentes do ressecamento das vias aéreas. Coloque bacias de água ou toalhas nas áreas da casa para humidificar o ambiente. Esta medida evita doenças como bronquite, pneumonia, rinite, alergias, etc.

2. Aqueça bem a Garganta
Para isso, chás e bebidas quentes são a melhor indicação. O uso de cachecóis também é indicado. Estes hábitos, além de prevenirem as dores de garganta, podem ajudar a combater outras doenças, como os resfriados e amigdalites.

3. Evite usar sapatos fechados ou meias o dia todo
Manter os pés sem ventilação propicia o crescimento de fungos que causam micoses. Quando possível, prefira usar chinelos para arejar os pés. Isso evita o pé de atleta e micoses nas unhas.

4. Alimente-se bem
Normalmente, as pessoas no inverno tendem a comer comidas mais gordurosas para se aquecerem e esquecem-se das frutas e vegetais. Tente ingerir entre 5 a 7 porções de vegetais durante o dia, pois contêm vitaminas, minerais e antioxidantes que fortalecem o sistema imunitário. Dê atenção especial à vitamina C, encontrada em laranjas e frutas cítricas, e ao zinco, presente em mariscos, carnes e cereais.

5. Evite tomar banhos muito quentes
Além de ressecar a pele, o vapor quente mal seco acumula-se na pele, favorece o crescimento de fungos e o surgimento de micoses. Além disso, ao invés de usar as roupas fechadas sintéticas, opte por usar roupas de algodão que absorvem a humidade. Esta prática ajuda a prevenir a pitiríase versicolor (também conhecida como micose de praia ou pano branco).

6. Mantenha as roupas e cama sempre limpas
Caso precise de usar cobertores e edredões guardados, lave-os antes. Prefira secar as roupas ao Sol. Isso evita doenças como rinite alérgica e asma.

7. Evite ficar em ambientes fechados
Como dito anteriormente, a transmissão de vírus e bactérias é favorecida. Evite também estar perto de fumadores ou fumar, pois isso irrita as mucosas nasais e as vias aéreas. Desta forma, evita o aparecimento de meningites e doenças respiratórias.

8. Use soro fisiológico para humidificar as narinas
Ele também tem a importante função de lavar o nariz e as vias aéreas. Essa medida ajuda a prevenir otites, sinusite e outras doenças das vias aéreas.

9. Exercite-se Regularmente
Actividades aeróbicas, como nadar, correr ou, simplesmente, andar, ajudam a eliminar toxinas que enfraquecem o sistema respiratório e aumentam a capacidade respiratória. Algumas actividades são excelentes para combater a bronquite e outras doenças respiratórias.


Com estas dicas, poderá aproveitar o friozinho do Inverno de Maneira muito mais saudável!|



In Vida & Saúde Natural
Número 14

10 PONTOS FUNDAMENTAIS SOBRE O CANCRO

CANCRO: CONHECER, CONFORTAR, VENCER





O cancro continua a ser uma doença grave que afecte um grande número de pessoas e leva milhares de vidas ano após ano. Não é de todo trivializar um tema tão sério. Mas, hoje em dia, ter cancro não equivale de forma alguma a uma sentença de morte, e isso deve ficar bem claro. O número de sobreviventes aumenta todos os dias e continuará a fazê-lo. Ainda não é uma guerra terminada, é verdade, mas também não se pode dizer que a estejamos a perder. Além disso, não nos podemos esquecer de que actualmente o cancro não é apenas controlável em muitos casos, mas que também é evitável: há muitíssimas armas para o prevenir que é crucial que conheçamos. Não nos devemos resignar a esperar que nos ´saia a lotaria´, já que está nas mãos dos cidadãos, não nas do médicos, eliminar mais de metade dos cancros que vemos hoje em dia.

Nas próximas páginas, apresento algumas estatísticas que nos permitirão ter uma ideia rápida da incidência, da sobrevivência, dos riscos e do impacto do cancro, e uma recolha das perguntas mais frequentes que as pessoas se colocam sobre estes assuntos, complicados a partir das dúvidas que fui recebendo através da Internet.
O cancro é um grupo de células que se multiplicam sem controlo. Podem formar uma´massa` (tumor) ou não (no caso das leucemias, que produzem um aumento de glóbulos brancos no sangue). O que define a sua malignidade é a capacidade de invadir tecidos vizinhos e de colonizar órgãos longínquos (metástases).

2 O cancro é uma doença genética. O motivo pelo qual as células cancerosas não seguem as mesmas regras do que as outras é porque acumulam uma série de alterações nos seus genes (mutações).

3 O cancro começa numa só célula. Uma célula é a que inicialmente acumula estas mutações nos seus genes e se multiplica continuamente.

4 A formação de um cancro é um processo lento. O facto de que requeira a acumulação de diversas alterações genéticas, que a célula vai adquirindo progressivamente, faz com que o processo possa durar até décadas.

5 O cancro não é apenas uma doença, mas sim, muitas diferentes agrupadas sob um único nome. Dependendo da célula de origem e das mutações que for adquirindo, o cancro terá características  muito diferentes.

6 A prevenção é uma arma muito eficaz. Os factores externos (substâncias químicas, radiação, etc.), são os principais responsáveis pelas mutações, por isso, um grande número de cancros poder-se-ia evitar se não fumássemos, vigiássemos a exposição ao Sol, controlássemos o peso e fizéssemos um pouco de exercício.

7 Os suplementos e as dietas não previnem nem curam o cancro. 
Apesar de serem muito populares, não se verificou que nenhum dos suplementos naturais nem vitaminas que se vendem nem as dietas `magicas`protejam contra o cancro ou possam ajudar a curá-lo. Nem sequer os antioxidantes. Em alguns casos, até podem piorar a saúde de quem os toma ou interferir com os fármacos que são úteis.

8 O tratamento mais efectivo contra o cancro costuma ser, em muitos casos, a cirurgia. 
Na maior parte dos cancros sólidos, se podemos atacar o tumor maligno quando ainda está localizado, as possibilidades de cura são muito elevadas. Por isso é tão importante fazer o diagnostico o mais depressa possível.

9 Uma nova geração de tratamentos tem como objectivo bloquear as proteínas que não funcionam correctamente na célula cancerosa. 
O nosso conhecimento das bases moleculares do cancro permitiu-nos conceber fármacos específicos. Não costumam curar por si só, mas em combinação com outros mais clássicos podem ser efectivos em certos tipos de cancro. A lista das terapias dirigidas não pára de crescer.

10 As terapias `personalizadas´serão possivelmente o futuro do tratamento do cancro. Analisaremos as mutações de um cancro e assim poderemos escolher de entre o arsenal de terapias as que têm mais possibilidades de funcionar naquele paciente. Desta forma, aumentaremos a eficácia e reduziremos os efeitos indesejados.


ALGUMAS ESTATÍSTICAS QUE VALE A PENA CONHECER
  • 33% Percentagem da população que terá um cancro num momento ou outro da sua vida ( 1 em cada 3 pessoas).
  • Mais de 200 Número de cancros diferentes que se conhecem.
  • 4 Número de cancros responsáveis por mais de metade dos casos que vemos em todo o mundo. São o da mama. o da próstata, o do pulmão e do cólon.
  • 50% Percentagem de mortos por causa do cancro devido a um dos `quatro grandes`( da mama, da próstata, do pulmão e do cólon). Em Portugal, os principais causadores de morte são o do pulmão em homens e da mama em mulheres. O segundo, em ambos os sexos, é o do colon e o terceiro o do estômago. 
  • 7,6 Milhões de pessoas que morreram de cancro no mundo em 2008. Globalmente, isto representa 13% de todas as mortes (em países desenvolvidos, este número sobe até 25%). Em Portugal, morrem cerca de 42 mil pessoas de cancro todos os anos. 
  • 60% Percentagem do total de cancros que aparecem a partir dos 65 anos de idade. 75% das mortes causadas por cancros estão nesta faixa. Assim sendo, o cancro é sobretudo uma doença de pessoas idosas. 
  • 1% Percentagem do total de cancros que aparecem antes dos 24 anos de idade. 
  • 50% Percentagem aproximada de pacientes com cancro que continuam vivos 10 anos depois de ter sido feito o diagnóstico, tendo em conta tanto os mais benignos como os mais agressivos. Ou seja, praticamente metade dos cancros `curam-se`.
  • 75% Percentagem de crianças com cancro que se curam.
  • 30% Percentagem de mortes devido ao cancro que são causadas por um dos factores externos mais frequentes: obesidade, falta de exercício, tabaco e álcool. Se fizéssemos exercício, vigiássemos o peso, não fumássemos e bebêssemos com moderação, evitaríamos 1 em cada 3 mortes causadas pelo cancro. 
  • 20% Percentagem de todos os cancros que são directamente causados pelo tabaco. Em Portugal, o número de fumadores diminuiu de 29%, em 2002, para 23%  em 2010. 
  • 15-20% Mortes por cancro devido a obesidade (em pessoas com mais de 50 anos). Entre 15% a 17% dos portugueses são obesos, com maior incidência nos homens (15%) do que nas mulheres (13,2%).
  • 3% Mortes por cancro devido ao consumo de álcool. Beber mais de 60 gr de álcool por dia (em mulheres 40 gr) é considerado um factor de risco elevado. Percentagem de pacientes com cancro do pâncreas que continuam vivos 5 anos depois do diagnóstico. É o cancro com pior prognóstico. Os seguintes da lista são o do pulmão (6%) e do esófago (7%).
  • 10% Percentagem de cancros causados por factores hereditários conhecidos. Os restantes são causados por factores relacionados com o meio. 
  • 16% Percentagem de cancros causados por uma infecção nos países desenvolvidos, (1 em cada 6). Em países em desenvolvimento, este índice é de 1 em cada 4 e 1 em cada 3. 
  • 98% Percentagem de casos de cancro do testículo que se curam. É o que tem melhor prognóstico de todos. O seguinte é o melanoma (com 80%-90% de pacientes vivos 5 anos depois do diagnóstico), apesar de ser um cancro muito agressivo.  Neste caso, o prognóstico é bom porque se detecta rapidamente, já que a sua localização faz com que se possa ver com facilidade. 

Todas estas estatísticas foram obtidas pelo Cancer Research Uk, American Cancer SOciety, National Cancer Institute, Annals of Oncology e pela OMS.

Revista: VIDA&SAÚDE NATURAL

MEMÓRIA DA ÁGUA

                            `Hado`- A origem do Universo


´Hado`significa harmonia ou energia mental e é emitida quando conversamos uns com os outros harmoniosamente, ou quando escrevemos palavras bonitas. Esta teoria comprova um conceito que já existe há muito tempo na cultura Japonesa - ´Kotodama´, que significa ´energia ou vibração da palavra´. Daí a importância que os Japoneses dão à sua língua quando a pronunciam e a escrevem. 

A escrita no Japão é uma arte muito ancestral e, de facto, a língua japonesa quando pintada, emana uma energia muito forte para o executor e ao seu redor. Os Japoneses conhecem bem esta energia e sabem identificá-la muito bem. Não é por acaso que na sala principal de uma casa japonesa, existe sempre um poema escrito em ´kotodama´. Baseado neste conceito do Hado, Masaru Emoto desenvolveu uma teoria que defende que a água tem memoria e, por isso, todas as palavras dirigidas ou escritas perto de água, são memorizadas por esta. 
Ele demonstrou que quando uma amostra de água pura é exposta à ´vibração de uma palavra´ durante pelo menos 15 dias e se posteriormente colocada numa placa  de Pettri e congelada a -70º, forma cristais lindíssimos se a palavra for bonita. 
Consoante as palavras que se escrevem, formam-se cristais diferentes e podem ser observados ao microscópio eletrónico. Foi assim que Masaru Emoto descobriu algo que os cientistas ainda não conseguiram explicar - A `memória da água`.


Massaru Emoto
A teoria ´Hado´comprova que as palavras bonitas formam cristais lindos e as palavras feias  ou não os formam, ou os formam deformados. 
Mais tarde, em 1999, Masaru Emoto consegue limpar um lago cheio de algas poluentes em Kyoto, só com as palavras emanadas por várias pessoas, colocadas à volta do lago durante um dia. Foi notícia de jornal e posteriormente publicou vários livros. Vários cientistas do Instituto da Água na Suíça interessaram-se pelo seu trabalho, sendo convidado para trabalhar naquela Instituição. Passou a viver metade do ano no Japão e outra metade naquele Instituto, desenvolvendo vários estudos sobre a importância de respeitar a água. Mais tarde, Masaru Emoto descobre que a água contaminada, ou exposta a musica metálica, ou a grandes catástrofes, não formava cristais! Com estes resultados, expôs a água também a diferentes imagens e verifico que os cristais que se formavam eram influenciados também pela imagem, o que veio a comprovar mais uma vez a sua teoria. De seguida, analisa o cristal da água resultante do nascimento de uma criança (água 50 vezes mais concentrada) e verifica que se forma um cristal lindíssimo! Continua a sua investigação e submete a água de uma nascente pura a diferentes músicas. Filma a formação destes cristais, verificando que são mais bonitos os que foram expostos a músicas melodiosas. Massaru Emoto teve tanto sucesso com esta teoria que formou o Instituto Oficial do ´HADO´, em Tóquio, onde se ensina e divulga que as pessoas devem conversar de forma harmoniosa, que devem ser gratos pela água que existe na Terra e no Universo, porque é a fonte da vida e de todo o Universo. "Palavras positivas e amorosas, confortam e curam"

"Amor e gratidão"

O instituto do Hado tem como lema o `Poder do Amor e da Gratidão´, que são fundamentais para transformar as nossas vidas, pois adquire-se energia mais forte quando nos sentimos gratos com ao Universo. 
Palavras positivas e amorosas confortam e curam.
Palavras negativas e insultos magoam. Até agora só podíamos sentir isso, mas com as descobertas de Masaru Emoto podemos comprovar e ver o efeito da ´memória da água´ nas nossas vidas. 
Se pensarmos que 70-80% do nosso corpo é agua, concluímos o quão importante é dirigimos palavras harmoniosas aos outros e o quanto os nossos pensamentos influenciam a nossa energia. Quando nascemos temos cerca de 82% de água e quando morremos ficamos apenas com 60%. 
Certas formas geométricas originam baixas vibrações e outras originam altas vibrações energéticas. Massaru Emoto demonstrou isso publicamente no ´1º Congresso Mundial de Jikiden Reiki´, em 2014, em Barcelona, utilizando um prisma triangular, outro quadrangular e um cabo, construídos todos com o mesmo material, (quartzo de rocha). Ao serem tocados por uma vareta do mesmo material, o som emitido para o ambiente da sala foi completamente diferente nos três objetos, demonstrando que a forma é muito importante na emissão de energia harmoniosa. 
Associando esta mensagem à importância dos símbolos de reiki serem escritos corretamente, pode se concluir que a forma de os desenhar é fundamental, independentemente de a intenção ser boa de todos os que o praticam, pois a vibração e a energia de cura dependem da forma como são desenhados. Ele disse também que os terapeutas de reiki têm uma grande responsabilidade, pois a sua mente deve estar límpida como um cristal de água, quando utilizam a energia reiki. 
Para Masaru Emoto, a vida é um Presente de Amor do Universo e dos pais. A morte é a Gratidão a uma nova dimensão. 
A água está profundamente conectada com a nossa consciência individual e colectiva, por isso devemos respeitá-la e agradecer-lhe sempre o dom da vida. Daí que um dos cristais mais bonitos dos seus estudos é o intitulado - Amor e Gratidão. 

Revista ZENenergy

PEQUENAS HISTÓRIAS... GRANDES MESTRES


                                      Um Conto Sufi...

 Um Mestre Sufi contava sempre uma parábola no final de cada aula, mas os alunos nem sempre entendiam o seu significado.


- Mestre, - perguntou um deles, certo dia - tu contas-nos contos, mas nunca nos explicas o que significam.
- As minhas desculpas. - disse o Mestre - Como compensação, deixa-me que te ofereça um belo pêssego.
- Obrigado, Mestre - disse o discípulo, comovido.
- Mas ainda: como prova do meu afeto, queria descascar-te o pêssego. Permitas que o faça?
- Sim, muito obrigado - disse o discípulo.
- E, já que tenho a faca na mão, não gostarias que eu cortasse o pêssego em pedaços, para que te seja mais fácil comê-lo?
- Sim, mas não quero abusar da tua generosidade, Mestre ...
- Não é um abuso; sou eu que me estou a oferecer.
Quero apenas agradar-te. Permite-me também que mastigue o pêssego antes de to oferecer...
- Não, Mestre! Não gostaria que fizesses isso! - queixo-se o discípulo, surpreendido.
O Mestre fez uma pausa e disse:
- Se vos explicasse o sentido de cada conto, seria como dar-vos de comer fruta mastigada.

Revista ZENenergy